Quais são os tipos de implantes dentários?
A perda de um ou mais dentes implica na dificuldade de mastigação, fala e até no desalinhamento dos demais dentes.
É importante que o paciente busque uma solução imediata para que a arcada inteira não seja prejudicada.
Atualmente, existem vários tipos de implantes dentários. O profissional implantodontista é quem fará a indicação da melhor solução para cada caso.
Tipos de implante dentário
Implante Unitário Simples
Indicação: Pacientes que perderam um ou poucos dentes
Como é feito: Pino de titânio, semelhante a um parafuso, implantado no tecido ósseo, que serve como raiz do dente. Em seguida, é adicionada a prótese sobre o implante.
Benefícios: Modelo mais conhecido e rápido, a adaptação para falar ou mastigar será muito tranquila.
Implante 2×3 (2 implantes para substituir 3 dentes)
Indicação: Pacientes que perderam 3 dentes consecutivos
Como é feito: Dois pinos de titânio em dentes alternados, com três próteses, sendo a do meio sem implante – como uma ponte.
Benefícios: Menor intervenção com resultado final satisfatório. Reduz o custo e tempo do procedimento.
Implante com Prótese Overdenture
Indicação: Pacientes com dificuldades de adaptação a próteses convencionais ou pacientes que desejam maior estabilidade da prótese e eficiência mastigatória.
Como é feito: Implante realizado com dois a três parafusos, de suporte onde é encaixada a prótese móvel (dentadura).
Benefício: Este tipo de implante proporciona maior segurança para o paciente, não desgasta o osso com o atrito e favorece a higienização da prótese, que pode ser retirada.
Implante com Prótese Protocolo
Indicação: Pacientes que perderam todos os dentes de uma arcada e possuem ossos saudáveis para o procedimento de implante.
Como é feito: São instalados de 4 a 8 pinos de titânio em cada arcada, para encaixar uma prótese total fixa. A prótese possui características de gengiva e dentes muito próximos aos reais, tornando a aparência bem natural.
Benefício: Total segurança e poder mastigatório muito próximo dos dentes naturais.
Todos os tipos de implantes dentários demandam manutenção para a longevidade do material. Higiene bucal correta e as visitas periódicas ao dentista asseguram um sorriso bonito por mais tempo.
Como a boca lida com a falta de dentes?
Entre as principais causas da perda de dentes, estão as cáries, as doenças periodontais e os traumas. Algumas pessoas, no entanto, acreditam que quando a ausência do dente não é visível, não há motivos para se preocupar. Entenda como a boca lida com a falta de dentes, resultando em diversos prejuízos estéticos e funcionais.
O termo científico usado para denominar a perda de um ou mais dentes é “edentulismo”. É um problema muito comum no Brasil e está especialmente relacionado à falta de higiene bucal.
O fato é que existem algumas ideias equivocadas acerca do tema, como “a ausência de apenas um dente não faz falta”, ou “se o dente perdido não for visível ao sorrir, não necessita de substituição”.
Estas são afirmativas muito perigosas. Existem estudos que comprovam, cientificamente, a origem de danos graves à saúde decorrentes da perda de um ou mais dentes.
Desalinhamento da arcada
Na falta de um ou mais dentes, o organismo realiza um movimento natural em toda a arcada para cobrir tal ausência, no intuito de restabelecer a função mastigatória. Esse movimento, entretanto, desalinha os demais dentes, agravando ainda mais o problema.
Em crianças
O processo de transição espontânea da dentição de leite para a permanente costuma ser bem rápido.
Porém, quando motivada por algum trauma ou problema de saúde, a perda precoce do dente de leite também provoca a movimentação irregular da arcada dentária.
Insuficiência mastigatória
Cada elemento dentário possui sua função no processo de mastigação, e complementa a ação do outro.
Quando não há dentes suficientes, portanto, a capacidade de mastigação fica muito reduzida.
Com a insuficiência mastigatória, os alimentos não são triturados adequadamente, sobrecarregando o funcionamento do estômago e do intestino.
Na tentativa de evitar esses problemas, alguns pacientes relatam ter suspendido o consumo de determinados alimentos, mas acabam adquirindo outros: o déficit nutricional e a anemia.
Reabsorção óssea
É um processo fisiológico que ocorre quando a pessoa fica sem o dente por muito tempo.
Os ossos e tecidos da gengiva perdem espessura por falta de estímulo, pois o organismo entende que aquela estrutura não é necessária e a absorve com o intuito de economizar energia.
Isso faz com que a sustentação dos demais dentes fique comprometida e, em caso de instalação de prótese dentária, não tenha espessura suficiente para osseointegração do pino, sendo necessário o enxerto ósseo.
Além disso, a reabsorção óssea afeta o formato do rosto e, consequentemente, a autoestima, o que pode levar a pessoa a excluir-se do convívio social e até desenvolver depressão.
Qual a solução para evitar os problemas decorrentes da falta de dentes?
É recomendado que após a perda dos dentes, a substituição seja feita o mais rápido possível.
Existem, atualmente, muitas opções de próteses dentárias – móveis ou fixas, parciais ou totais e implantes dentários. Elas devolvem a você o sorriso perfeito e contribuem para sua qualidade de vida.
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